Cabana da beira da estrada. Tu és de noite e de dia. A mais fiel namorada. Do sol e das chuvas frias. Do sereno das madrugadas. Dos astro e as estrelas que brilha. E da noite enluarada. Que enche o sertão de alegria. Cabana triste cabana. Muito velha e abatida. Ao te ver neste abandono. Sinto minha alma ferida. No correr da minha vida. Deste abrigo ao meu sono. Por isso cabana querida. Ainda sou o seu dono. Cabana minha companheira. Agora chegamos ao fim. Vivemos junto a vida inteira. E a partida soou para mim. Tenho os olhos rasos d'água. Por deixar-te nesta solidão. Mas levo pra onde for. Seu vulto na imaginação.