Tom: E E Transportei - me ao tempo largo dos tribais e tolderias F#m B7 Poder que tem a poesia de ir onde a alma implora E A Alma que vem e que chora com saudade do seu tempo B7 E É a mesma alma do vento, que nunca sabe onde mora E Desencilhar - tempo novo é acordar primavera F#m B7 Ressuscitar as taperas quinchadas pela existência E A É despertar muita ausência e andar sovando badana B7 E E7 Numa milonga pampeana, saber a voz da querência A E Veja a luz da minha estrada refletir na estrela antiga A E Do meu picaço que abriga florão de lua na fronte F#m G#m E sabe dos meus repontes por andar há muito tempo F#m B7 E Seguindo o rumo do vento que sopra os meus horizontes E E aqui estou - tempo velho- cruzando o portal da vida F#m B7 Quem sonha buscar guarida sabe os motivos que imploro E A Sabe dos versos que choro com saudade do meu tempo B7 E Por ter a alma do vento também não sei onde moro E Porém eu sei dos andantes, suas almas e seus medos F#m B7 Das lágrimas e segredos que habitam as madrugadas E A Porque a vida é uma estrada, passo -a - passo pelo vento B7 E E7 Onde só a mão do tempo sabe o fim da caminhada