Vou folcloreando uma chamarra galponeira Dessas que levantam poeira num surungo de lampião Vou folcloreando uma chamarra galponeira Dessas que levantam poeira num surungo de lampião Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão Cada chinoca envenenada de sereno Encostada ao pano bueno do meu lenço de chimango Vinham colgadas pela doçura do verso Com promessas de universo em patacoadas de fandango Vinham colgadas pela doçura do verso Com promessas de universo em patacoadas de fandango Deixei na copa todo soldo da labuta E me meti na reculuta c'o a mais linda da festança Deixei na copa todo soldo da labuta E me meti na reculuta c'o a mais linda da festança Tinha o cabelo como a flor pra mamangava E quando o perfume passava, eu me enlotava de esperança Tinha o cabelo como a flor pra mamangava E quando o perfume passava, eu me enlotava de esperança Foi numa volta folcloreado de licor Que te vi no parador enfeitando uma janela Penteava a crina no espelhão da lua nova E derramei tudo que é prova p'a poder dançar com ela Penteava a crina no espelhão da lua nova E derramei tudo que é prova p'a poder dançar com ela Fiz de improviso dois versito macanudo Folcloreando, eu disse tudo, que a esperança é um coração E quando eu lembro as avanera' do Adalberto Eu imito o campo aberto na penumbra do lampião E quando eu lembro as avanera' do Adalberto Eu imito o campo aberto na penumbra do lampião " Morena, trança cadente, sorriso de lua nova Sou índio de pouca sova, me refugaram novito E fui tateando aos pouquito' um resto da vida em dança E me encontrei na esperança de buscar n'algum amor O brilho pra o domador que apagou luas passadas E acendeu velas queimadas no escuro do corredor E aí estás, esperança, no espelho da lua nova Eu, índio de pouca sova, meto a cabeça ao teu freio Na pobreza dos arreio', um reino pra te ofertar Só quero um pouco do olhar que tens de sobra, esperança E eu te prometo essa dança e um compromisso profundo Que eu paro a lua do mundo, que eu aro a lua do mundo pra que renoves a trança Deixei na copa todo soldo da labuta E me meti na reculuta c'o a mais linda da festança Tinha o cabelo como a flor p'a mamangava E quando o perfume passava, eu me enlotava de esperança Tinha o cabelo como a flor p'a mamangava E quando o perfume passava, eu me enlotava de esperança Vou folcloreando uma chamarra galponeira Dessas que levantam poeira num surungo de lampião Vou folcloreando uma chamarra galponeira Dessas que levantam poeira num surungo de lampião Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão Até me lembro as avanera' do Adalberto Que imitava o campo aberto numa tasca do rincão