Encruzilhada do bolicho do Quintino Se reunia num domingo atrás do outro A gauchada dos quatro rumos da estrada Pra jogar o osso e revisar penca de potro Passo do Tigre, Santa Teca e Olhos D'Água E das estâncias do Rodeio Colorado Lá do Remanso, Cerro Alegre, Paraíso Gente da Taipa, Limoeiro e Sobrado "Encruzilhada, pouso de tropa e carreta, do velho Loro com seus bois jaguanés. Do Cerro Agudo, Cambará e Alto Bonito, levando couro pras barracas de Bagé!" Onde andarão o Negro Afonso e o Chico Preto? O Bonifácio, o Gratulino e o Januário? O Lalau véio, o tio Anjo e o Santana? Chucros atores daquele antigo cenário! O Cipriano, o índio Roque e o João Matos E outros campeiros que o meu pago conheceu Estão guardados para sempre na memória Porque a história não apaga o que escreveu "Ainda resta o Sílvio Grande, esquilador... Rancho e bolicho cravado à beira da estrada. Um mestre preto que dá aula pros de hoje, como era os tempo no auge da encruzilhada. Ahhh, se eu pudesse retornar àquele tempo! Numas carreiras na cancha do Favorino, ou com essa gente do meu pago reunida, tocar outro baile no rancho do Seu Hijino!" Ahhh, se eu pudesse retornar àquele tempo... Numas carreiras na cancha do Favorino Ou com esta gente do meu pago reunida Tocar outro baile no rancho do Seu Hijino