Peonada buena repontando a gadaria Antes que o dia ponha tom no azul do céu Já quebra o vento no pelo da cavalhada Alma encordoada entre o basto e o chapéu Pego-lhe o grito corretando as chimarronas Engrosso o timbre pra cantar nas madrugadas Bem redomão este gateado que hoje encilho Já sabe o trilho e o rigor das invernadas É um nobre hino este som que vem da Pampa E embala a estampa de homens livres da ganância A calejar tempos e sonhos de a cavalo Antes que o galo queira despertar a estância Carrega o corpo este é pingaço Júlio Véio Se vai ao mato a mascarada do patrão Leva-lhe a mão no doze braças e empurra a trança Que ela se amansa quando o pealo " ntrar nas mão! Tiniu a espora do ginete Preto Soares -Vem pelos ares um bagual, mouro-bragado Que se topou com a bravura dum fronteiro Garrão campeiro de lidar co's aporreado