Afirma o laço, paisano, que eu embuçalo! Ando à cavalo muito antes das fronteiras E as boleadeiras que sovei correndo eguada São retovadas sem divisas nem bandeiras Buçal torcido e o maneador mal sovado Chapéu tapeado e as marcas no tirador Golpe de potro que sente o peso das garras E uma guitarra exaltando o domador Sou cria da estância véia E pro bagual que veiaqueia trago a força no garrão Uma estampa de fronteira batizada na mangueira com suor de redomão À moda antiga ata o queixo que eu encilho Com este lombilho benzido à moda torena Em lua buena me sinto o rei na coxilha Se um da tropilha me pateia as nazarenas O verso é o terço, o altar que campereio Donde mateio busco força pro cantar Que a estância antiga, companheira, o templo santo E quem é campo com certeza há de ficar Sou cria da estância véia E pro bagual que veiaqueia trago a força no garrão Uma estampa de fronteira batizada na mangueira com suor de redomão Sou cria da estância véia...