Quando vim lá do sertão, meu bem E olhei para todo aquele mar Senti no coração, meu bem O homem que, ali, ainda havia Ouvia falar numa mulher De manto azul-e-branco, cor do céu A deusa dessas águas, meu bem E aquela fé, em mim, ressurgia Sonhei, por muitos anos, em te ver Só não imaginei a imensidão Agora sei porque quem vê o mar Não volta pro sertão, minha rainha! Odoyá... Odoyá... Odoyá...