Lira

Vasto

Lira


Entra no espelho do meu quarto
Eu moro dentro de um relógio
Na torre, no alto
Movendo o ponteiro das horas
Despedaçar
Corre, que o vasto areial
Canastras de sal
O vento sobe pra respirar
Voa, que o vasto areial
Já cobre a cidade baixa

Daqui dá pra ver o chão derreter
Teus olhos não deixam mentir
Amor, por favor, não se assuste
Estamos seguros aqui

Deita na janela do telhado
Lá fora a cidade treme
Cá dentro, cuidado
Balança no tranco das horas
Vento estrangeiro
Bebe com lábios salgados
E come com sal nos dedos

Consentimento de cookies

Este site usa cookies ou tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação e fornecer recomendações personalizadas. Ao continuar a usar nosso site, você concorda com nossos Políticas de Privacidade