Entra no espelho do meu quarto Eu moro dentro de um relógio Na torre, no alto Movendo o ponteiro das horas Despedaçar Corre, que o vasto areial Canastras de sal O vento sobe pra respirar Voa, que o vasto areial Já cobre a cidade baixa Daqui dá pra ver o chão derreter Teus olhos não deixam mentir Amor, por favor, não se assuste Estamos seguros aqui Deita na janela do telhado Lá fora a cidade treme Cá dentro, cuidado Balança no tranco das horas Vento estrangeiro Bebe com lábios salgados E come com sal nos dedos