A gente fecha porta A gente perde tempo A gente acha que entende tanto movimento A gente bate forte A gente evita o dentro Na esperança que é lá fora que tá o momento Quanta vidas eu deixei pra trás, quantas vezes eu morri eu já não lembro mais Quantas guerras eu travei com os meus ideais Quantas delas eu perdi porque eu pensei demais? É tanta prece, é tanto santo pra tanto quebranto A gente aprende mesmo é devagar porque não tem hoje que mude o ontem Paciência é amuleto no fundo do mar Toda a sensibilidade pra eu me segurar, eu sei Não tem dia que nega a noite O Mundo segue forte A gente segue quente A gente adora uma vitória no dente por dente Consciência cobra, calma minha mente É o afeto que me cura e me traz pro presente Quantas chances eu deixei passar Quanta sombra quanta luz pra gente se encontrar Quantas pedras eu juntei de uns anos pra cá Quanta selva eu me perdi por não saber falar? Vem me falar de dor, eu tenho a febre do amor, e a gente passa por cima de tudo A gente aperta, desmancha, conserta e acerta e volta Com aquela força de mudar o mundo Não é o vazio que me atrai, o tempo é curto demais E se a gente se distrai, se disfarça se traí, só que O que é preciso pra que a nossa roda volte a girar A gente tem que se reencontrar É tanta prece, é tanto santo pra tanto quebranto A gente aprende mesmo é devagar porque não tem hoje que mude o ontem Paciência é amuleto no fundo do mar Toda a sensibilidade pra eu me segurar, eu sei Não tem dia que nega a noite É tanta prece, é tanto santo pra tanto quebranto A gente aprende mesmo é devagar porque não tem hoje que mude o ontem Paciência é amuleto no fundo do mar Toda a sensibilidade pra eu me segurar, eu sei Não tem dia que nega a noite