Pergunte ao céu Ele há de lhe explicar Há momentos em que é preciso, é preciso, é preciso errar Momentos rápidos, súbitos, mágicos De extrema precisão Momentos mórbidos, sórdidos, tétricos, trágicos Sua vida em minhas mãos E no entanto ela se esvai Escorrendo se desfaz O momento é preciso, é preciso, é preciso O instrumento é inciso, é inciso, é inciso Meu filho eu preciso, eu preciso, eu preciso Meu filho eu preciso lhe matar Entenda, esse mundo Não pode lhe abrigar Talvez assim você possa então me amar Por não sofrer, por não viver, por não viver, por não viver jamais Não, não, não, não há lugar