Se tirarmos o cérebro De um ser humano qualquer E espetarmos um prego Aí ele não pensa mais Existem muitos com cérebro Que nada pensam também O que haverá neste espaço? Um rato, um vácuo ou um sopro? O que seremos nós neste mundo? Andróides errantes sarcásticos? Estranhos num ninho de abutres Sem prosas nem diversão? Encontraremos no hospício Gente insana com tanta razão E aqui fora uns loucos de pedra Lutando por um espaço ao sol