Porra! Que eu trabalhe até que eu morra Que eu esqueça que eu existo Pra que há dor nisso tudo? Eu me vendo, eu me puno Estou vendado, fui convencido Conveniente, sem princípios Sou seu escravo, porém vivo Rompendo com a miséria Ameaço a produção De toda injustiça Nossa luta não é em vão Que eu trabalhe Que eu esqueça Que eu me vendo Que estou vendado Você não vive os dias na minha pele, porra! Rompendo com a miséria Ameaço a produção De toda injustiça Nossa luta não é em vão