Um coração irrequieto Fala outras línguas, que ninguém ouviu Ele não quer estar por perto Caminha em outras dimensões Se tu querias andar sozinho E ver as flores e ver o sol Pra quê palavras de coração? Um sermão, um refrão Por que não? Pra quê mil beijos desperdiçados Possíveis fracassos da perfeição Será no mundo, do chão ao teto Que o tédio é a média do futuro, então? Deixa isso daí Deixa calmaria Quem sabe na próxima encarnação? Talvez um dia Talvez um dia Tão logo ali nossa brasa esfria