No caos divinal a inspiração Aos astros sublime adoração Relembrei a melodia De um partido da antiga A vida um acorde da canção Ah se os deuses falassem E os versos guardassem a Lua no céu Na eterna boemia Reviver em poesia Um samba que escrevi neste papel Pego a viola sem pensar na minha dor Qual é o preço meu senhor? Me diga Beber da fonte mudar o meu destino Voltar a ser menino e eternizar a vida Areias ao vento, escritas na história Muralhas erguidas Constroem memórias Passado dedicado a obras imortais Futuro guardado por meus ancestrais Ponte tu és o elo da eternidade Ponte o tempo voa, vai deixar saudade Hoje a natureza ainda canta De um simples baluarte à se emocionar No firmamento, sonhos que fizeram meu sonhar (Eu sonhei) Sonhei que um dia Ao ver meu povo na avenida Eu tive a certeza do meu lugar Se o samba agoniza, a ponte eterniza A razão do meu imaginar