Giro lento em tempero ameno Demora pra mostrar que sou capaz Em meio a tanta água o chão desfaz E o gosto doce de tanto amargor Aonde foi que esconderam o ar? Não dá mais pra senti-lo daqui O resto que sobrou de mim tá no mar E o fundo não toquei, sobrevivi Mergulha e pinta meu corpo Vertigem de sopro vermelho Coragem de saber nadar Desbrava outra dor no meu jeito Rasga pra atravessar A grade que vive no peito Revive a cor desse mar No olhar de quem dança direito Amanhã em Macaé Segunda em BH Loucura é pra pé