libélula em verso

O Canto da Cigarra

libélula em verso


Tom: Em

[Intro] Em  B7

Em             B7                Em
Por baixo do barro um dia quiçá vaso
            B7                Em
Porventura insetas hão de povoar
               B7                      Em                                 
As vizinhas minhocas procurando rumos tortos
            B7                  Em                 
Ocos de respostas pra se perguntar
                  B7                 Em                 
Por onde a chuva passa e as cobras cegas
               B7                 Em   C  D7                 
Os sonhos extravasam e  a terra rega

Em          B7                 Em                 
Cigarra roufenha em canto inacabado
              B7              Em
Poros da superfície vai sobrevoar
        B7                    Em
Ecos escuros Horizontes segredados
           B7                Em  Em 
Buracos abertos Pra ela cantar

C       E    C     D7          E  C  E  C  E  C     
Chuva lava...Lavaaaa... de vulcão
Em
Chuva encharca a terra
C           Am         D7          Em
Ampara estruturas de raízes profundas
Em
Dum mesmo chão movediço
C             Am                   C     E
Dá lugar para as que se arrastam feito pragas

C             E      C                         E
Invadindo paisagens   Frios quentes secos e molhados
C                    Em
A mesma terra sufoca Proteção que se quebra na seca 
C                       Em
O calor aquece em brasa Vapor vento na asa

C             E         C    Am      E
Mas quando a chuva vem    e bate no corpo 
C          E        C        D7            E     C  E  C  E 
O sentido vai além  Um grito pra sentir a vida   Aaaaaaaaaaaa