Tão leve quanto o corpo Na ponta do lápis Do Artesão No olhar do surdo pintor Da solidão Na música de cais De quem vê O grande barco passar Nas ondas do mar Pra pratos de lá Mas no pé da pesca O remo e a isca De cada sol maior Mas no pé da isca A rima e o cisco De cada sol menor No calor da terra O desejo de estômago Pra sentar cá na calma Saciar minha folha De janta poética E sentir o remo rimar E sentir a rima remar E sentir o remo rimar E sentir a rima remar Ritmar Ritmar Te rimar