Agora eles querem me ouvir Quando comecei na praça Foram poucos que parou pra assistir Dei valor a quem me ensinou e teve calma Hoje as escritas tá lavando a alma O jogo nunca falha, nem fico esquentando com fogo de palha Direto nas perguntas, ligeiro nas respostas De onde viemos nos acostumamos com propostas E nisso já ganho no olho quem arrasta, palavra alastra Tempo por aqui nunca existiu Quem duvidou do corre até se confundiu Não escolho o caminho mais curto Nem escrevi conto de fadas Já conheço o surto e vi de pouco a pouco Que a minha necessidade agora é não fica mais rouco Daqueles que nem avisa Se a competência é poética, nois agiliza E eu to causando incomodo Como no verão passado seis moscou E eu to loco pra vim toma seu sono Eu vim pra dizer Ontem resolvi escrever Como se fosse meu ultimo dia E se fosse seu ultimo dia Faço por me senti mais vivo E quantas vez falto incentivo Se juntar os bloco de nota, as folhas soltas eu quase escrevo um livro E eu me livro Li historias, sobre um homem que morreu Pra hoje eu poder ter herança digna de um filho Ingenuidade cê dizer que isso não é parte sua Herdei no sangue a musica As letra, as partituras Somente ficando doente Pra poder se encontrar a cura Se to pra ser porta-voz, ser porta-voz é ter postura E quantos menino bom, mais em casa não lava uma louça Criado com a vó eu também fui Sinto saudade e ainda espero que ouça Pelas frestas ainda lembro E as folhas solta voa O tempo nunca volta, minha brisa rouba Peguei meu carro E as lembranças são boa Lágrimas é um desabafo É o giz quebrando na louça Ofereceram uma maça Conheci uma moça Vi que o diabo não veste Prada Ele vestia pouca roupa, moça!