Levant

Prisioneira

Levant


La prisioneira de uma amor que perfura 
A veia, o coração sangra e o sangue 
Mancha o altar e a realeza que não 
Suja os pés na areia se infecta 
Ao se desinfectar 

Solidão, quanto mais alto maior a distância 
Da multidão, que se ajuda e se 
Mata, morre junto a cada fila de espera 
O sem teto, o sem terra, sem plantar 
O enfermo que espera por vaga 

Não há tristeza na favela em dia de festa 
Ninguém desafina ou foge do tom 
E para quem erra e ainda atira a 1a pedra eu 
Desejo o pecado e o perdão 

Sendo assim os fins justificam 
Os meios e os meios nunca justificam 
Os fins e outro anjo aqui já chega 
Desejando não ser servo e essa canção 
É para aqueles que nunca me ouviram e 
Acham que me entendem ou sentem a 
Minha dor