Não corro na encolha, meu corre é minha escolha Ceis não falavam que foi sorte se vissem as folhas Bolhas nos dedos, ralei com medo, ralei sem medo Ai cê fala que é sorte eu não levantar cedo Mas não sabe a hora que eu durmo, não sabe os turnos Priorizo tanto o trampo, nem com os bros enturmo Parei de me importar, isso é obsoleto Vem dar pitaco que te dou os meus boletos É, pouco índio e cacique à farta O meu cacife tá na mesa, confiança nas minhas cartas Não é reclamação, minha opção parceiro Mas se tu não come no meu prato não bota tempero É, deixa pra lá, vai 2016 Porque é nesse ano que eu vou engolir vocês Que me subestimaram, e ai eu çaço, mano Minha caneta pesa mais do que meu braço! A festa é sua, a festa é nossa é o carai A festa é minha e hoje a casa cai Não é pra quem quiser, nem vier. Tá de graça? Na porra dessa de festa só vai subir os parça Peço desculpa pra todo filho da puta Que pensou que eu ia para, que eu ia desistir (não) Da pra ver não conhecem minha conduta E vão ter que me aturar enquanto eu existir Então, 2017 vai ter mais rap Mais cash, mais clap, mais sexo e bo.. Esquece! E não me impeça, eu vim pra causar dano, mano Não é promessa, eu só trampo com planos E eu to bem acompanhado, minha mina e os parça Que não são tantos nem santos, mas não disfarçam Minha família que não é de sangue, tipo gangue Dispo pra entrar em qualquer roda punk Só mais um verso, acabou o sufoco Sepá nós troca soco até o dia clarear Vamos trampar sendo ano velho ou novo E eu te vejo no topo, que de assalto vou tomar