Se em teus braços Eu tivesse paz Se em teus versos Eu tivesse mais Palavras de algodão Pra delas fazer o meu colchão Deitar em tuas promessas Dormir o sono de um pagão Se em teu peito Eu tivesse um lar Se tua voz quisesse Ainda me chamar Pra dentro de casa Quando trovejar Lá fora apenas a chuva É quem ia ficar Lá fora, a chuva chorando Buscando o Sol que já se pôs Se em teus olhos Eu pudesse entrar Como alguém na areia Vai ao mar Tua voz, a voz do vento Um lar de areia e mar Se em teus braços Eu pudesse estar Esse verso não seria mais Não seria nem um verso Mas eu seria, estaria em paz