Les Chants de Nihil

Clarté de La Pluie

Les Chants de Nihil


Ruisselant mais desséché
Parcourant les plis de la ville
Je perds mon temps
Voici le chant de la vieillesse
De la nostalgie, de l'oubli
Et ma matière grise
Me joue des tours
Et mes souvenirs meurent
Noyés dans l'illusion
Je subis l'érosion
D'une pluie incessante
Est-ce mon corps?
Pour combien de temps encore?

Je veux dormir, je veux m'enfoncer
Dans des plumes d'ange
Oh je veux m'y noyer!
Prenez soin de mes toiles
De ma terre natale
Vous me verrez dans mes enfants
La dynastie des Chants de Nihil

Mon doux Microbe
Ne me gaspille pas
Dans mon ascension
Je vais vers l'absolue pureté!
La clarté de la pluie
Me lave de toute envie
Mon dernier repas
Entouré d'étoiles ailées
Je lève mon verre et crie

Je veux dormir, je veux m'enfoncer
Dans des plumes d'ange
Oh je veux m'y noyer!
Prenez soin de mes toiles
De ma terre natale
Vous me verrez dans mes enfants
La dynastie des Chants de Nihil

Gotejando mas seco
Percorrendo as ondulações da cidade
Eu perco meu tempo
Aqui o canto da velhice
Da nostalgia, do esquecimento
E minha matéria cinza
Me ludibria
E minhas memórias morrem
Afogadas na ilusão
Eu sofro a erosão
De uma chuva incessante
Este é o meu corpo?
Por quanto tempo mais?

Eu quero dormir, eu quero me afundar
Nas plumas do anjo
Oh eu quero nelas me afundar
Tome conta das minhas pinturas
Da minha terra natal
Você me verá com minhas crianças
A dinastia dos Cantos de Nihil

Meu doce Micróbio
Não me desperdice
Na minha ascensão
Eu vou em direção à absoluta pureza!
A clareza da chuva
Me lava de todo desejo
Minha última refeição
Entornada de estrelas aladas
Eu levanto meu copo e grito

Eu quero dormir, eu quero me afundar
Nas plumas do anjo
Oh eu quero nelas me afundar
Tome conta das minhas pinturas
Da minha terra natal
Você me verá com minhas crianças
A dinastia dos Cantos de Nihil