Couro cru, carnal a mostra, Não sou feito pra quem gosta De várzeas sem tacurus. Outro curtido não tive Que a chuva caindo livre No canal de couro cru. Batido a sol e sereno, Sou pequeno entre os pequenos, Igual entre os meus iguais. Um lombo-duro entre os fortes E embora vergue ou me entorte Ninguém me põe nos varais. Me apontam o dedo Me chamam bagual, Matambre dos duros, Sem cinza e sem sal. (2x) Sem furo na guampa, Sem marca ou sinal, O dedo me apontam, Me chamam bagual! (2x) Couro cru, carnal a mostra, Não sou feito pra quem gosta, De várzea sem tacurus. Aos que me apontam o dedo Falta cerne ou sobra medo Pra sovar um couro cru... Pra sovar... Um couro cru! Me apontam o dedo Me chamam bagual, Matambre dos duros, Sem cinza e sem sal. (2x) Sem furo na guampa, Sem marca ou sinal, O dedo me apontam, Me chamam bagual!(2x) Me apontam o dedo Me chamam bagual, Matambre dos duros, Sem cinza e sem sal. (2x) Sem furo na guampa, Sem marca ou sinal, O dedo me apontam, Me chamam bagual!(2x)