Na sombra desse vilarejo mora um rio. Na sombra de meu coração mora o vazio. E eu vou rolando como os seixos. Não, não posso falar com você Toda a dúvida desse rio, Toda a dívida desse coração. Na sombra desse rio mora a dádiva Na sombra do meu desejo o perdão Percorro a dimensão dos seus segredos Não entendo, nada sei, nada percebo, Fustigo o meu coração.