Aquele zaino negro estaqueado ali no potreiro Matreiro de laço estendido que não corre mais O mesmo que o rosilho pampa que tinha querência na estampa Olhar e graxa de campo que o tempo perdeu Teria o pingo bragado um outro destino Se a aspa do touro brasino cravasse no chão Mas mesmo depois do pealo Ergueu-se direito ao cavalo A adaga que sangra no más, sangra sem matar Matadero, matadero destes cavalos Que de outros mais Matadero, matadero a donde a lida do campo Com a morte se vai O potro de cerda tosada e cola aparada Perdeu a mirada de xucro que o basto e bocal Não vão amansar Nem mesmo o ruano mimoso de trança na crina Do selim da China teve a mesma sina afinal Se foi pra matar, Se foi pra matar