Se banhava a tarde gris Na poça d'água encharcada Por "vez" até se ensaiava "tocá" uma chuva com vento. Tinha tirado uns tentos Pra trançar cordas pro gasto Numa tardezita pra trás Findei de sete o buçal Com a testeira de sapo. "andava costeando uns potros Outros já estavam costeados Entre zainos, pretos e mouros Se destacava o gateado Não tinha cosca de cincha Não andava de lombo arqueado Levei o buçal e pronto Coisa linda acolherado O buçalzito de sapo E o gateado este que falo." Embuçalei muitos outros Com este mesmito buçal Ficava ajeitado em alguns Aquela coisa e tal. Não sei se gostei do gateado Só por gostar do animal Ou se mirava o gateado Este que falo Mirando mais o buçal. É uma guasca de couro Mas se uma vida tivesse Não encontraria outro amor O buçalzito de sapo Com a trança linda de sete.