Trago um saludo de pala Empurrado pelo vento Moldeando a anca do pingo Entre dois pelego preto Deixo o trançado da rédea Na trama bruta da cerca Que o bolicho ta de farra E o vecindario se achega Sobe uma tava culera Um buenas p'a uma chegada Frasco de canha e de vinho Alumbram qualquer mirada Hay um bolicho plantado No coração de Três Puentes Varanda ao pago oriental Mirando ao sul, minha gente Descanso um aperitivo No balcão véio lustrado Mais alumbrado que nunca Do bolicho do povoado Ouço o pontear da guitarra Do negro, do negro Juancho alambrado Que estende metros de cerca É o payador contratado Cheiro de assado nas brasas Enche a barriga do vento Noticiando que se apronta A carne gorda sobre as trempe Cordeona marca o rasguido No compassar da guitarra O vecindario se achega Que o bolicho ta de farra