Repisa o rastro dos cascos que no corredor se estende Parando orelha alfateia, segue ao passo e sofrena De barrigueira morena d'algum ressojo de sanga Um forasteiro coleira deu sinal à cachorrada Traz a silhueta atorada pela a légua da distância Ou no renegue da pampa que acolherou a lo largo Me vi montado à cavalo como que ontem recuerdo "Um forastero moreno", chismiou assim o piazito Quando apeei despacito num buenas noite campeiro Por certo a libra prateada que alumbra as madrugadas Escora e sabe o motivo destes de rastro esquecido Perambulando na vida sobre um olhar forasteiro Igual igual é o mundo de qualquer ser forasteiro Sobra um olhar matrero pra quem não tem parador Nem tampouco bebedor sobre o brilho do luzeiro Dei uma tosa no pêlo que rasquetiava no mouro Pois escoltado à cachorro se arrima manso o colera No cancelão da mangueira ensaiando um abano