Um paraiso larga a copa Primavereando um fiador... No parapeito da estância, Prá os vôos de um "picaflor"! . No palanque já me espera O meu tubiano encilhado, Com o toso de Três ontonte Pateando de cacho atado! . Bocal e rédea na mão "Y una copla veranera" É lindo, adoça um domingo Num "ranchito de frontera!" . Da cancela de alma branca D'onde a vista alarga o passo... A saudade da morena Se desmancha num abraço! . Saco as garras do tubiano E a ramada se ilumina Quando o mate ganha o gosto Dos lábios doces da china! . Assim me chega o perfume De um chale-chale florido... Trazendo de volta ao pago Um aroma de amor perdido! . Mateio bombeando ao longe A pampa verdeando o campo Sereno ouvindo o campo De um cardeal na "tranquera" Nesta estampa de "frontera" Sei que a tarde se termina E eu lembro os olhos da china Nesta copla veranera.