Um ventito corta o campo Neste clarear " viernes santo" E um pañuelo ganha asas ... Até não posso culpá-lo Porque o trote do cavalo Se apura ao chegar nas casa ! Que mirada abençoada Encontrar-te flor amada Me esperando assim tão bela ... Isto é tudo que preciso Enxergar o teu sorriso Num saludo na cancela ! Amor ... Meu cavalo tá encilhado Pateando de cacho atado Porque sabe no costado Vai teu zaino de selim ! Amor ... Fiz um ranchito fronteiro Com ramada no terreiro Onde tenho o dia inteiro Um perfume de " alelí " ! Assim , Deixa prá teu lindo pago Um adeus no mate amargo E um longo beijo para mim !