Quando me deram para erguer numa invernada Um rancho humilde, igualzito a uma joão-barreiro Deixei da sina de teatino pelo mundo Pra enraizar-me vida a fora de posteiro E despacito fiz meu rancho bem quinchado Perto do umbú que foi guaxo igual a mim Estendi cercas pras mangueiras num sentado Eu que negava pelos rumos do sem fim Limpei cacimbas e da lida fiz carinhos Nesta invernada esquecida aos cafundós Mas quando cevo meu amargo, este caminho Tenteia a alma, por saber-me assim tão só Chinoca linda, que ainda sei, na espera Deste posteiro que hoje cedo, ao madrugar Viu no umbú refazendo uma tapera Dois barreiritos me dizendo ir te buscar... Por isso, estrada, destramela tuas porteiras Que a galopito, este andejo, hoje posteiro Trará a garupa, a chinoca companheira Para enfeitar o viver deste campeiro...