Quem vê aquela veínha No rancho da solidão Ninguém diz que ela foi A princesa do sertão Enjeitava casamento Machucava o coração Com orgulho da beleza Só fazia ingratidão Um moço apaixonado Muitos dele se matava Para esquecê a princesa Que seu peito judiava Princesa não percebia Que os ano não parava Foi perdendo seu encanto Na velhice que chegava Quando ela quis casá Não achou nenhum rapaz E desenganô da vida Que o tempo leva e não traz Ficou sozinha no mundo Quando morreram seus pais Hoje vive com a saudade Que do seu peito não sai Parece flor desfoiada Pisada pela tristeza A cabocla mais bonita Sem encanto e sem presteza É uma velha muito feia Como exemplo às princesa Que a beleza não é glória É um dom da natureza