Carro véio Que correu tantas fazenda Já deu cana pras moenda Carregou tanto argodão Na coieita Transportava pro terreiro O café bem brasileiro Pra fazê a exportação Carro véio Que cantava entusiasmado Hoje chora tão magoado Quando óia no estradão O seu rastro Hoje vive apagado E por cima desenhado Os pneu dos caminhão Carro véio Meu consolo de carreiro E na chuva de janeiro Pego a boiada cansada Num ataio Num varjão lá bem distante Já tirou muitos gigante Com as quatro roda atolada Carro véio Que gemeu subindo serra Deixando na minha terra Mágoa e recordação Na nossa história Terá seu nome gravado Que já foste no passado Braço forte da nação