Nair saiu pelo mundo Procurando seu amado Que ela mesma por orgulho Tinha um dia desprezado Cansada e arrependida Do seu erro praticado Nair se atirou na lama Pla estrada do pecado Luiz também de desgosto Se transformou num bandido E numa noite bem longe Num lugar desconhecido Num combate com a polícia Luiz escapou ferido Se escondeu dentro de um baile Da polícia perseguido Pra despistar a polícia Que vinha no rastro seu Dançou com a primeira moça Que na frente apareceu Era Nair, sua amada Mas ele não conheceu Enquanto a orquestra num canto Triste valsa assim gemeu Naquela valsa chorosa Rodaram pelo salão E numa pausa da orquestra Ela viu sangue em suas mão Apavorada pensando Ser um bandido ou um ladrão Chamou depressa a polícia Que lhe deu voz de prisão Quando ela ouviu o seu nome Chorando reconheceu Que era aquele seu amado Por quem tanto ela sofreu Procurou pro mundo todo Que triste destino seu Estava com ele em seus braços E para sempre perdeu Quando a polícia saiu Levando preso o rapaz Aqueles gritos doídos Foram ficando pra trás De longe ainda se ouvia De Nair seus tristes ais Aquela última valsa Separou pra nunca mais