"Pitoco era um cachorrinho Que eu ganhei do meu padrinho Numa noite de Natá Era esperto, muito ativo Tinha dois zóio bem vivo Sartando pra cá e pra lá Bem cedo me alevantava Pitoco quem me acordava Com os latido sem pará Me fazia tanta festa Lambia na minha testa Queria inté me beijá Nos domingo bem cedinho Pegava meu bodoquinho Os pelote no borná Pitoco corria na frente Dando sarto de contente Rolando nos capinzá Pitoco latia, latia Mostrando tanta alegria Sem nada podê cismá E eu tacava um pelote Fazendo virá cambote Um pobre dum sabiá Aquele divertimento De grande contentamento Ia inté o sor entrá E hoje dói minha conciência Pra morde a desobediencia" Era um domingo de mês O dia de Santa Inês Tinha festa no arraiá Minha mãe e as criançada Todo de roupa trocada Saimo pelas estrada Na capela pra rezar Eu fugi por um caminho Co Pitoco e o bodoquinho De repente eu fiquei fria Gritei por Virgem Maria Uma urutu na rodia Deu'm bote pra me pegar Pitoco saltou na frente Repicou tuda serpente Mas não pôde escapá Na hora que ele morria Parece que inté se ria Da minha patifaria De eu não podê lhe salvar Coitado morreu latindo Com os zóio vivo e tão lindo É neste mundo tão ôco Onde os amigos são pôco Depois que morreu Pitoco Nunca mais tive outro iguar