Tom: Am Am A7 Dm Sempre ao fim da tarde quando o sol vai indo embora E7 Am Refletem na aguada lua e estrela de espora A7 Dm Na água do açude mata a sede e lava o lombo B7 E7 E ao chegar nas casas o campeiro faz o fogo A7 Dm Mate e prosa boa no galpão da velha estância G7 C Descansam arreios, já surrados das distâncias Am B° E ao pé do fogo onde pinga o costilhar E7 A Nasce um verso novo na guitarra a bordonear A7 D Um mate cevado recostado na cambona E7 A A7 Um cusco do lado, e silenciar de choronas D D° A Descanso dos tauras, campeiros das sesmarias B7 E7 Galponeando a vida no final de mais um dia Am A7 Dm Camas de pelego forram o chão desparelho E7 Am Calam-se as basteiras e o estouro dos relhos A7 Dm Então o silêncio toma conta do lugar B7 E7 Só se ouve um grilo sua toada cantar A7 Dm Descansam os tauras campeiros das sesmarias G7 C Esperando aurora pra despertar mais um dia Am B° E empezar a lida na clarinada dos galos E7 A Sovando os arreios no lombo de seus cavalos