Tom: A [Intro] A E7 A A7 D A E7 A A E7 Um tem alma de invernada e no lombo de uma gateada tem o mundo nas esporas A Tem o campo por sustento e copia o assovio do vento pondo a tropa estrada afora F#m Bm D Sabe de tropa estourada das rondas nas madrugadas cuidando o gado de perto A E7 A Sabe seguir de fiador quando acaba o corredor pra achar o atalho mais certo A E7 O outro tem alma na proa e leva à noite a canoa, onde o sangrador deságua A Sabe dos vaus e das canchas e que a lua se desmancha quando o remo bate n'água F#m Bm D Quem conta estrelas no céu enquanto estende espinhel nos galhos dos sarandis A E7 A Embala o corpo e a vida numa canoa sofrida que ainda sabe aonde ir [Refrão] E7 A A7 Por isso que campo e rio que campeiro e pescador D E7 Sabem que a paz é um momento em que a vida na voz do vento leva a gente aonde A For A E7 Quem é de campo bem sabe o destino que lhe cabe de encilhar a vida inteira A Banca o cavalo no freio e aperta bem os arreios pra apear só nas porteiras F#m Bm D Quem é de rio sabe as sedes, sabe os remansos e as redes e as cheias que o rio tem A E7 A Mas também sabe os pesqueiros quando o tempo por matreiro nos leva a vida também