Na paz, há sempre o amor Pois foi assim Hoje somos filhos de um mundo sem paz Ouço falar de guerra, tiros, canhões Há muito tempo na terra tudo isso jaz Perco o meu amor Me sinto pra traz Sinto uma grande Dor que já passarás Vejo adolescente contra o mundo Sinto que nada mais é do que Um amor íntimo profundo As crianças erram sem se cobrar Adultos tropeçam no asfalto Vão se matar O Sol as vezes se esconde Em pleno dia E eu faço enormes canções De uma melodia Coisas que acontecem Bêbados vazando vida por sobre balcões Drogados nas praças, esquinas, quartos de mansões Homens abraçam pobres com a intenção De se tornarem nobres carnificação Sentir seu corpo é bom tanto pra ti Mas tu disfarças baby jogo do croqui As pedras, as feras, as selas Seguram os monstros Transformam em aberrações, em desumanos Coisas que acontecem