A solidão das barrancas desmoronando pesqueiros As vassouras de guanchumas varrendo só nos terreiros Coração enquanto pode não sente a infância esquecida O verde morrendo aos poucos pedindo um sopro de vida Coração, solidão paralelos desiguais Coração, solidão um tão pouco outro demais Voa coração, coração, coração Para quem tem solidão, solidão, solidão A solidão das retinas na imensidão das cidades Todo o amor se termina na solidão da saudade Grita o homem, grita o campo na solidão dos plantios Poetas, pássaros, peixes chorando a morte dos rios