Meus velho querido que fazem a história Do pampa gaudério que não envelhece Por que nos seus dedos com calos de teclas Cada melodia nos rejuvenescem Os homens de hoje que tocam cordeona Tomando por base os velhos caudilhos Ouvindo o compasso da gaita chorona Ouriçam o pelo e sentem-se seus filhos Tio Goés, tio Pedrinho, Bilia e Pinheiro E a tia meguilina que se foi pra o céu E o tio mederico no alto da serra São a história viva da nossa cultura São de verdade, são frutos da terra Jornais matutinos, grandes escritores Não citam os valores dos velhos que eu falo Que foram e vida poesias e caminhos Unindo o crepúsculo ao cantar do galo Ao som desses velhos dançaram meus pais Meu filho hoje chora ouvindo esses taitas Meus velhos queridos negados na história Se glorificaram nos toques das gaitas