Quisto como um louco por amar Ele diz adeus p'ra ajudar a perdoar Vestia sua palavra de afeição Sua mágoa recendia o sândalo e serena Dizia mesmo apenas uma canção Trata-se das coisas que falam do coração Fraco e tão desamparado Suas veias vibraram, quais versos e luz Sombras de um véu corroído Ó vento de mágoa tão tolo não vês Que teu sopro mais forte não chega Às profundas mágoas que o tempo criou Um amálgama tão colorido Que nem se percebem o martírio e a dor E agora se quebra em memórias Olha e vê que não pude esperar Por dias melhores feridas que Nunca curaram me lembrarão Quisto como um louco por amar Ele diz adeus p'ra ajudar a perdoar Vestia sua palavra de afeição Sua mágoa recendia o sândalo e serena Dizia mesmo apenas uma canção Trata-se das coisas que falam do coração Tanto penar Tanto penar Por amar a meretriz Ele só não sabia enfrentar O inferno de ouvir Que vivendo e aprendendo a esperar Ganharia o mundo O inferno e o cinza-morte que pintaram esta canção Não têm as mesmas cores do castelo coração Setenta e sete flechas passam na escuridão E as sombras do infinito viram luzes de perdão O mundo viu um brilho diferente do seu sol De seu reino de perfídia e seus castelos de ilusão Se te assombras com estes versos de esplendor e escuridão Agradeça aos velhos tempos do castelo coração