Bixiga é tradição É samba pé no chão Retrato em preto e branco a poesia Vai-vai é emoção Meu grande amor, Hoje quero lhe falar Pois nasci para cantar, Fazer da vida, melodia No peito, a alma de artista Equilibrista na corda bamba Meu samba segue a transversal do tempo Eu sou simplesmente assim... Simplesmente elis! Brincadeira de roda (lembro agora) Minuano a soprar (lalaiá) Solto a voz pelas estradas, Sou fascinação Com meus amigos busco a inspiração Ê, tem jangada no mar No balanço das águas, o sonho me leva Sob as bênçãos do senhor do bonfim Pesquei um brasil para mim Cresci à luz da ribalta No beco da bossa Desabrocha flor mulher (mulher, mulher) Mulher tão intensa, de mil personagens Das valsas nos salões e cabarés Coração indomável feito corsário A procurar um cais para renascer (ô) Nas tempestades invoco a força de ossanha, No meu viver Na travessia, desbravando meu sertão E nas andanças, não me canso de lutar Em romaria, vou pedindo proteção Cantar, cantar... As estrelas alcançar