Forças ocultas, misteriosas, me acompanham, andam à minha volta Uma escolta, minha escolta Na eterna busca do agora, desde o crepúsculo até a aurora Quem foi esse louco que inventou as horas? Comercializam vidas, nos vendem as sobras! A peso de ouro decidem as cotas, nos enchem de drogas para adormecer! Irás se render? Tu vai se render? Porra nenhuma, assuma as rédeas, fodam-se as regras Quebremos todas elas, inclusive essa Perdi amigos, uns que se diziam, outras ideias e objetivos Convivência impossível, tem coisa que não admito, eu paro e respiro Mano, respiro fundo Antes que eu entre em conflito, me finjo de surdo pra evitar um ataque de surto! Forças do além que me regem para o bem Não deixe que ninguém venha me perturbar Mas se por acaso for necessário pro meu aprendizado Que eu tenha paciência e saiba transmutar Forças do além que me regem para o bem Não deixe que ninguém venha me derrubar Mas se por acaso for necessário pro meu aprendizado Que eu caia, mas tenha forças pra me levantar Ritmo compenetrante, a sua mente em transe A sua mente em transe Pra chamar tua atenção pro instante Presença divina, fator que se faz relevante No fluxo, tranquilo, eu sigo a estrela do norte Calma, respiro e me sinto mais forte Pra que pressa se o futuro é a morte? Forças do além que me regem para o bem Não deixe que ninguém venha me perturbar Mas se por acaso for necessário pro meu aprendizado Que eu tenha paciência e saiba transmutar Forças do além que me regem para o bem Não deixe que ninguém venha me derrubar Mas se por acaso for necessário pro meu aprendizado Que eu caia, mas tenha forças pra me levantar