Olha o rosto destes hipócritas que ousam apontar pra mim Ante uma porta sólida que nunca vai se abrir É profunda e inóspita essa caverna aonde eu quero ir Achar as flores mais cheirosas, senti-las e depois partir Somos só poeira cósmica, amá-la é deixa-la ir Essa estrela segue a órbita, até o dia em que ela colidir Minha homenagem póstuma pra quando eu resolver partir Alguns vinis numa vitrola, sementes pra poder florir Não é que eu esteja dando voltas, é que eu esqueci onde eu queria ir Parece tão contraditória essa história de se confundir Tudo o que temos é nada, e nada é o que está por vir Sentido faz se o sentido, for realmente o que importa aqui