Depois que partiste da terra magoada Menina adorada eu sofro demais Quisera de novo ganhar teu carinho Em nosso cantinho de Minas Gerais Recanto campestre no topo do mundo Que marca bem fundo a recordação Por que me deixaste tão cedo criança Levando a esperança de meu coração Compondo meu versos na noite vazia Em minha poesia tu sempre influis Sozinho na vida em meu abandono Embalam meu sono teus olhos azuis Manhã que assiste meu pranto na terra Repica na serra, gentis rouxinóis O sol clareando regatos e flores Misturam-se as cores de mil girassóis Saudade na tarde, lembranças benditas Mas, tu hoje habitas os campos do além E penso que algures tua alma sensível O pranto impossível derramam também Sonhei bem mais alto que as mantiqueiras Ou as cordilheiras lá dos pigneus É um sonho que morre na tarde formosa Menina charmosa , meu anjo, meu Deus