O que se abre aberto Se aproxima perto Pra esvaziar o já deserto Desorienta o incerto Ruma sem trajeto Nunca existiu mas eu deleto Querer sem objeto Voz sem alfabeto Enchendo um corpo já repleto O excesso, o exceto O etcétera e todo resto Do chão ao céu, da boca ao reto Eu só eu No meu vazio Se não morreu Nem existiu Só eu só No meu pavio Futuro pó Que me pariu