Chove a chuva molha o barro da rua que ainda e de terra Tenho saudade do tempo que só brincava de guerra Onde outono era outono, verão não era inverno Quando eu achava que o ser humano sim era eterno Como eu sonhava, num tinha nem preocupações Naquele tempo eu so brincava nem fazia canções Vivia so de refrões, freestyle varias sessões Me diverti sempre sorrir eram minhas missões Provocam as sensações, visões do tempo sem drama Onde viver pra mim era ir joga fliperama Compra de bala o troco joga 3 ficha na sina Ser da street sem fight brinda nois com tubaina Ó, anda de skate e respingando suor Subir a guia de flip e me sentir o melhor Já era ligeiro nas parada,e era vidrado naquela Todo dia esconde-esconde po vo me esconder com ela Sempre nos sambão da vida até embaixo de chuva Nos domingo raça negra, fejuca e fanta uva Sem gaz em? viu como o rueiro aqui faz Pedia assim pra não encher e depois bebe mais Corria mais que maratona, a alegria era tamanha Só pra ve na laje a dona, escalava mais que home aranha Nossaaa, olha só esse traje Vencedora do concurso é a garota da laje Saudade do tempo ,do tempo que da saudade Lembranças, velho caderno, e a vida sem maldade Pra mim, só tinha tempo pra ser feliz E sou feliz hoje em dia com a caminhada que fiz Vários amigos no corre percorre comigo o mundo Lembra o primeiro porre, e os role de vagabundo Oriundo da rapa eu nunca tive panela A rua cresceu comigo pq eu cresci junto dela Se liga jow, do tempo da trupe da navalha Nego num joga a toalha na falha dos mais canalha Curtia os irmão metralha mais nunca metralhei os irmão Fazia função perdida mas nunca perdi minha função São, tempos passados tiu, tinha outra missão Convenção de reação viu, me trouxe a evolução Tênis furado na ladeira, juntava todo meu clã Curtia, chamava as tia dos carrim de rolemã Num via, tempo passar mas passava tudo com o tempo No vento não existe regra vai de acordo com o momento Sente, a fimação com a firma sempre em ação evidente Os da firma são os loco de afirmação envolvente Haaa, da meu chinelo hawaiana Minha carteira sem grana e poe o all-star pra secar Na rua os mulek chama e se demorar reclama Na mão o caudo de cana se é que entende rapa Hoje eu vejo meu passado como se fosse o futuro Pra crê num mudo melhor, me torna luz no escuro Ser real no que puder, e também no que e preciso O brilho no meu olhar fundido com meu sorriso Se num der certo, não mudarei o meu lema Só quero olhar pro passado e dizer valeu a pena Saudade do tempo ,do tempo que da saudade Lembranças, velho caderno, e a vida sem maldade Pra mim, só tinha tempo pra ser feliz E sou feliz hoje em dia com a caminhada que fiz