Alceu, o medalha de bronze Que trabalha nos onze Já apareceu Desceu o malandro maneiro Hoje é fevereiro É o dia seu Alceu, o medalha de bronze Que trabalha nos onze Já apareceu Desceu o malandro maneiro Hoje é fevereiro É o dia seu No início de março Ele troca a cadência do samba no pé Por um ritmo duro Nas mãos o futuro de filho e mulher E não faz arruaça Não bebe cachaça Nem paga café Em qualquer desespero Ao lembrar fevereiro Dar volta e tem fé Seu dinheiro não gasta Ninguém lhe arrasta Pra ver o seu Mengo É mais duro que rocha Só sua cabrocha Consegue o seu dengo Quando é fim de ano Seguindo seu planos Encolhe o Natal Não compra castanha O filho faz manha O grito é geral Alceu, o medalha de bronze Que trabalha nos onze Já apareceu Desceu o malandro maneiro Hoje é fevereiro É o dia seu Só Alceu é quem sabe A dor que lhe cabe Mas faz que não sente E se a vida anda dura Encara a aventura E enfrenta de frente No final de janeiro Ele é o primeiro A dar o sinal Acabou a agonia Veste a fantasia Ele é carnaval Alceu, o medalha de bronze Que trabalha nos onze Já apareceu Desceu o malandro maneiro Hoje é fevereiro É o dia seu Alceu, o medalha de bronze Que trabalha nos onze Já apareceu Desceu o malandro maneiro Hoje é fevereiro É o dia seu