Arretado amor não se explica Oxente, eu sou Curicica Cabra da peste, mamulengueiro Salve o nordeste e o folclore brasileiro Vem cá, se avexe não Que eu vim pra te encantar Com a arte das mãos Fazer desta praça Meu palco de graça e emoção Eu vou pedir a pai do céu pra não chover Pra de repente no improviso eternizar Na mente e coração Os causos do meu chão vou contar Tremenda confusão Oh! Quanta empolgação Eu quero ver no que vai dar Tem riso e alegria Caboco que ousadia De Pernambuco ao Ceará Não há valente que enfrente o medo Que as lendas fazem sentir A presepada derrapou na palhaçada Mas a plateia quer sorrir, dançar Numa mistura audaciosa pra embalar E quem vem lá é lampião Tão destemido no galope do alazão Seu coroné tira a mão do meu dinheiro Que Virgulino é cabra macho justiceiro E nesse ato foi cumprida a missão Será verdade ou foi só encenação?