Rabisquei o seu rosto pra nunca mais te esquecer Com linhas tortas de um amor confuso, com tudo o que eu nunca pude te dar E quando olho pra mim, a solidão me tira .pra dançar Não me diga que um doente é um homem são Não me diga que um escravo é um homem livre, livre Estamos tão livres quanto os condenados estão A viver mais um dia se não Fechei a boca e mesmo assim me afoguei Nas poças d´água do meu coração Dos temporais que vinham sem avisar E eu não tinha como não me inundar Das cicatrizes que colecionei Refrigeradas no seu sangue frio, frio Não me diga que um doente é um homem são Não me diga que um escravo é um homem livre, livre Estamos tão livres quanto os condenados estão A viver mais um dia se não